Quando eu soube que estava grávida fiquei assustada, mas tão feliz que não sabia como expressar. Foram 9 meses de ansiedade, medo, alegria, tudo misturado. No parto, dei tudo de mim para ela vir ao mundo sem problemas, mesmo que isso tenha quase me levado para o outro lado. No entanto, eu faria tudo outra vez, sem pensar duas vezes, porque já não me lembro mais da minha vida sem ela.
A maternidade me deu forças para continuar levantando de manhã, a fazer planos para o futuro. Me deu motivos novos para não desistir dos meus objetivos. E quem disse que precisa desistir dos sonhos quando se é mãe? Pelo contrário, é quando devemos insistir naquilo que tanto sonhamos.
Eu amo o sorriso dela, a sua algria, seu entusiasmo, até sua teimosia. Minha filha é um pedaço de mim, minha metade, a minha melhor versão. Torço todos os dias para ela ser feliz, conquistar seus sonhos, viajar o mundo, conhecer outras culturas, outras línguas, conhecer a vida. Não quero ela presa no mesmo lugar, com medo de ir atrás do que quer. Que ela seja corajosa o bastante para não ter medo de nada, nem de sonhar.
E que ela encontre seu estado de suficiente, quando a alegria foi tão plena que seu peito parece que irá explodir.
Quero ela ame e seja muito amada. Tenha um bom casamento com um bom homem, que a respeite como ela merece. E se tiver filhos, que sejam tão educados quanto ela.
Eu tento dar a melhor educação para ela, e todo o meu amor, diariamente. Não há um dia que eu não diga que a amo. Eu digo EU TE AMO, todos os dias, desde que descobri estar grávida. Nunca parei.
Se eu sou a melhor mãe? Não sei. Só sei que ela merece ter a melhor mãe do mundo, por ser uma filha atenciosa, amorosa, educada, carinhosa, tudo o que eu esperava que ela fosse. Espero ser ao menos a metade para ela do que ela é para mim.
Não me imagino minha vida sem ela, sinceramente. São 12 anos de maternidade. Na verdade, 13, com os 9 meses de gestação. São os melhores anos da minha vida. E com ela na adolescência, me leva de volta ao tempo em que tinha sua idade. Gostaria que ela vivesse pelo menos 1/3 do que eu vivi na adolescência.
Torço todos os dias para que ela tenha bons amigos para acompanhá-la em sua trajetória. Confesso que é algo que me preocupa, porque ela merece ter os melhores amigos do mundo, pois sei que seu coração é bondoso e leal.
Acho que todas as mães ficam bobas, né? Então sou a mãe mais boba do mundo.
Vou ali, arrumar a bagunça que ela deixou ao se arrumar para ir para escola. Mãe sofre, mas é feliz! :)

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