Já faz um tempinho que não escrevo nada aqui. Como alguns já sabem, eu passei os úlimos cinco meses escrevendo para o Prêmio Wattys deste ano, e decidi participar com dois livros dessa vez. Nas pausas, eu fiz algumas leituras, principalmente quando me vieram os famosos bloqueios criativos, e tem me ajudado muito a relaxar.
Dentre algumas das minhas leituras, está a autora Colleen Hoover. Eu não conhecia nenhum trabalho dela até me deparar com algumas resenhas interessantes sobre suas obras mais famosas. Fiquei curiosa e resolvi baixar todos os livros que me interessaram.
Já me prendeu desde os primeiros parágrafos do livro, e li tudo de uma noite para a outra, de tanto que me prendeu.
Qual é a história?
Lily foi criada em um ambiente violento. Seu pai era agressivo e batia na mãe. Então, a história começa quando ela volta do enterro dele, em cima de um edifício alto, olhando para baixo, enquanto divagava sobre a morte do pai. Um sentimento de alívio, já que agora sua mãe estava livre daquele homem repugnante.
Quando ela achava que teria o tempo suficiente para refletir mais um pouco, aparece um homem, que nem percebe que ela está ali, furioso com alguma coisa. Os dois então se conhecem, trocam algumas confidências e ele tenta algo com ela, deixando claro, que gostava de ser solteiro e livre.
O homem, então residente como neurocirurgião, se despede depois de não conseguir nada com ela. Um tempo depois, eles se reencontram, quando ela finalmente monta sua floricultura e descobre que a irmã, apesar de ser casada com um jovem muito rico, trabalha para ela, como uma estranha coincidência. Os dois se aproximam, se envolvem, se casam.
Mas, tem um porém! Na adolescência, Lily se apaixonou por um rapaz que tava mais para mendigo, e que passou a morar numa casa desocupada atrás da sua. A casa não tinha água, energia, nada. E ela sempre o via indo para a escola, com roupas velhas e sujas. Ela então passou a ajudá-lo escondido dos pais, e os dois acabaram se envolvendo. Até que o pai violento de Lily os pegou no flagra e bateu tanto no garoto que ele foi parar no hospital. Detalhe: o pai dela era prefeito da cidade. E nessa época, ela escrevia diários como se fossem cartas para a sua ídola:Ellen DeGeneres (não vou negar que amei essa parte, pois sou doidinha pela minha xará), e ela escrevia muito sobre o Atlas - o mendigo.
Anos mais tarde, o Atlas volta para a vida dela, como alguém que venceu na vida, com um restaurante, virou chef... E sua vida então vira uma confusão, atrapalhando o seu casamento com o médico bonitão.
Que vida, né!
Eu gostei porque me identifiquei muito com algumas coisas, como o passado dela com o Atlas e o pai tê-lo surrado. No meu caso, o garoto não chegava a ser um Atlas da vida.
É a continuação do anterior. A história mostra o desfecho da vida de Lily depois do divórcio com Riley, e tentar se aproximar novamente de Atlas. E, particularmente, gostei mais desse, porque foi mais fofo e menos dramático. Há novos personagens, e ainda conta mais sobre a vida dura que Atlas também viveu ao lado da mãe narcisista.
Eu PRECISO falar desse livro!
O livro já começa meio pesado. A personagem encontra a mãe dela morta, por overdose. E ela não chora, porque se ressentia de toda a negligência que sofreu a vida toda. Se você for do tipo sensível à temas assim, não leia.
Então, com a mãe morta sem ter para onde ir, ela resolve ir para a casa do pai, que mora no outro lado do oceano e não tinha convivência, porque ele não foi muito presente. Até porque, ela foi fruto de uma noitada muito louca dos pais.
Mas a garota não conta nada sobre a morte da mãe para o pai, porque se recusa a ter sentimento de pena de alguém, ela não quer nada disso. Ela prentende passar o verão com ele até chegar o momento de ir para a faculdade, na qual conseguiu uma bolsa integral para estudar. Ou seja, ela planejou tudo!
Porém, o que ela não esperava era que o pai tinha se casado e uma enteada. Uma meia-irmã postiça, com quem ela passa a ter amizade, depois de achar que não fosse capaz, e conhece um enigmático rapaz que mora ao lado, com quem teve um desentendimento poucas horas antes de chegar na casa.
E esse rapaz, com seu jeitinho confuso, mas charmoso, acaba conquistanndo o coração defensivo de Beyah, sendo que é muito difícil cativá-la a tal ponto, depois de tanto que ela já sofreu para sobreviver sem os cuidados da mãe.
Esse livro me emocionou tanto, fiquei inebriada por dias por causa dele. Apaixonada pelo Samson!
Não me lembro de ter chorado tanto lendo um livro como chorei nesse. Genteeeeeee, meus olhos ficaram parecendo dois tomates gigantes.
Qual é a história?
Poppy e Rune se conhecem desde criança, aos 5 anos. Rune é da Noruega e foi morar em Boston, ao lado de Poppy, então os dois viram melhores amigos. Aos 8 anos, a avó de Poppy entrega um pote com mil corações em branco para ela, com a nova aventura para ela seguir sozinha pela vida: Colher mil beijos de um garoto que ela ame muito, e que esses beijos transmitam muito amor a ela. Rune, que fica sabendo depois de consolar a amiga pela morte da avó, não aceita que ela beije garotos, e dá seu primeiro beijo, como se estivesse marcando território. E Poppy, toda fofa, marca o primeiro beijo no primeiro coraçãozinho - PRIMEIRO BEIJO COM MEU RUNE NO BOSQUE FLORIDO, E MEU CORAÇÃO QUASE EXPLODIU!- e colocou no potinho.
Os dois crescem, e são namorados deesde sempre, colecionando os beijos mais emocionantes deles, não se desgrudam por nada! Até que, o pai de Rune precisa voltar à Noruega, e o rapaz fica revoltado, não quer deixar a namorada, e passa a culpar o pai.
Dois anos se passam, os dois que mantinham contato, de repente não se falavam mais por telefone, porque Poppy cessou contato, sem explicações. Então, Rune volta para Boston, deixando Poppy nervosa.
As coisas começam a ficar complicadas, porque ela conta para ele o porquê se afastou, e isso o devasta de tal maneira, que ele culpa ainda mais o pai.
Não vou contar o resto, mas vale a muito a pena ler o livro, e recomendo que tenha um lencinho do lado, porque vai precisar!!!
De todas as leituras até agora, gostei desse último, Mil beijos de garotos.
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