É natural que a gente depois de algum tempo sem ter contato com algumas pessoas, fazemos e respondemos perguntas, mas sinceramente, as mesmas perguntas me deixam desanimadas, sério.
A pergunta mais repetitiva:
Ellen, você está namorando? Voltou com o pai da sua filha? Está noiva ainda?
Vamos combinar que estou numa idade de não ter paciência para muita coisa, então vou responder bem rapido aqui.
Não estou namorado!
Não voltei com o pai da minha filha (nem quero)
Não estou mais noiva do Marco.
E naõ tenho ninguém agora POR OPÇÃO! Acho que já tive homens demais na minha vida para me fazer entender que não preciso de um. Se aparecer alguém bacana, compatível com a minha personalidade, seria bom, mas não é algo que estou buscando agora, tenho outras prioridades.
Sinto que há uma cobrança. principalmente por parte da família, de que eu esteja com alguém, que estou na idade de ter encontrado uma pessoa. Gente, pelo amor de Deus, foi-se o tempo em que a mulher precisa de macho para tudo. Estamos na época de mulheres fodas, sabe, que são capazes de tudo e se sentem bem sozinhas. Eu ou uma delas. Antes, anos atrás, eu acreditava que precisava de alguém comigo porque era extremamente insegura. Eu fui criada de forma muito protegida por minha avó, então acabei me transformando numa adulta insegura, e levei tempo para conquistar minha segurança. E quando estou apaixonada, em um relacionamento, essa segurança vai pro saco. Resolvi ficar sozinha e quero continuar assim.
Outra pergunta chata para caralho:
Ellen, você não quer casar? O que quer da vida? Qual seu objetivo?
Olha, toda vez que ouço esses tipos de pergunta, juro que tenho vontade de vomitar, é sério. Para que casar? Para ter comunhão de bens, gastar um dinheiro que não tem com festa e papelada? Para passar raiva no casamento? Não, obrigada. Tô muito bem sozinha.
O que quero da vida? Me manter viva por pelo menos mais 20 anos, para continuar cuidando da minha filha, para começar! Meu objetivo? Muitos, e um deles é escrever algo que transforme a vida das pessoas.
Ai, de repente dou uma chance a um cara em conversar. E todos, sem exceção, fazem perguntas idiotas como: Gosta de sexo? O que mais gosta na cama?
O homem hoje em dia não consegue ter nem 5 minutos de conversa sem falar de sexo. É cansativo e desanimador. A minha lista de bloqueados no facebook é tão grande que não mais visualizar todos os nomes. Às vezes dá vontade de virar lésbica.
Há outras pessoas, a lista é quase infinita. De uns tempos para cá ando treinando o silêncio, porque é cada patata para pergunta idiota que eu dou que já estou vendo alguém gastar seu réu primário comigo. O negócio é que passei anos calada, engolindo sapo adoidado, sabe. Chegou um momento da minha vida de me perguntar porque eu deixava as pessoas fazer o que faziam comigo, e resolvi não deixar mais que alguém fale coisas idiotas.
Um dia, revendo minha família no ES, fomos para uma "casa do lago", em Sete Lagoa, da minha tia. Em uma rodinha numa mesa com alguns tios e... Sem mais nem menos, um desses tios me solta:
Com quantos homens você dormiu em Sâo Paulo? Achei tão repugnante que respondi algo como "Olhe para as suas filhas" e saí da mesa. Eu nunca vou esquecer esse dia, porque foi o dia que percebi que nem mesmo as pessoas da família tem pudor de fazerem perguntas idiotas como esse tio... Hoje em dia evito a todo custo de ter contato com ele, até porque já tinha meus motivos para não fazê-lo!
Que a semana comece sem perguntas idiotas e mais respostas positivas, ando precisando disso!!
Bom dia!!!
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