Saúde mental.

 

Oi, gente!!!

Você deve estar pensando: ela tem mais novidades. 

Sim, eu tenho. O quarto da minha filha está pronto! E o meu buffet da sala foi montado ontem também. O apê tá tão bonitinho que nem quero sair de casa pra nada. Para absolutamente nada mesmo. Já não saía, fiquei mais reclusa desde a pandemia, e me acostumei a ficar em casa. 

E como fica a saúde mental? Instável, no começo. VOcê questiona seu lugar no mundo, a quem você pertence, e quem te pertence. Questiona o sentindo da sua existência, de tudo o que você passou, e isso é natural, porque te deu tempo para pensar. Antes, com a correria, não havia espaço para esses questionamentos. Ou, se havia, não conseguia fazer muitas indagações, porque os ponteiros do relógio te avisava do próximo compromisso. 

Ontem, deitada no meu sofá "cinquenta tons de cinza", tive tempo para esses questionamentos, mas em outro sentido. Lembrei-me de coisas que desejei, como escrever na praia, conhecer a Coreia do Sul, passar uma temporada na Itália (pra escrever), comprar uma casa na praia pra minha irmã em Parati, e outra pra mim na Ilha comprida, ou outra praia que não seja tão movimentada, com vista para o mar. Coisas que parecem impossíveis. Mas também desejei me mudar, por anos. Tentei sair do lugar e tudo me puxava para trás, fincando meus pés no chão, me sufocando e me consumindo. De repente, eu consegui sair do lugar, vim para outro novo, acontecendo coisas de forma muito melhor do que imaginei, me deixando com um sentimento de gratidão enorme, porque eu finalmente estou livre. É essa sensação que estou sentindo. LIberdade. 

E sim, estive à beira do precipício. Pensei em acabar com tudo muitas vezes, porque não via saída. Pensei em dar um fim, terminar, acabar, mesmo sabendo das consequências que teria que enfrentar. Eu estava sendo fraca e covarde, pensando somente em mim. É graças a minha filha que estou aqui, viva, ainda com alguns sonhos para realizar, mas foi por um fio, muitas vezes que deixei tudo isso para trás.

Quando você se vê preso(a) em uma situação que parece não ter solução, é esse sentimento de desespero que te consome. Você não vê uma luz no fim do túnel e acredita que acabar com tudo é melhor. Mas não é. E não seria o fim. Não de fato. 

Sou grata pela minha família ter acendido a luz no fim do túnel para mim. Sou grata por ter resistido por tanto tempo. Sou grata por tudo o que anda acontecendo na minha vida, e nem sei como vou retribuir a todos, e como vou me perdoar por ter pensado em acabar com tudo.

Vou cuidar de mim, da minha filha, da minha saúde mental e ser sempre grata a todos. 

E também não vou deixar que uma maluca do Rio do Janeiro molde minha vida e de outras pessoas. Sei que ela me persegue na internet tentando saber todos os meus passos, porque sua mente é doente demais pra conseguir viver a própria vida. Que ela também cuide da sua própria saúde mental que está afetando não só a mim, mas às pessoas que fazem parte da vida dela. Ela precisa se tratar, antes que se torne um perigo para si mesma e às outras pessoas. 

Quando houver mais novidades, volto aqui e conto. E vamos de quarta-feira e cuidar da nossa saúde física, espiritual e mental!!!

Voilá!

Vai aqui um videozinho para refletir. Para quem sabe, descobrir se é a pessoa tóxica da relação... 



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