Já estão me perguntando se comecei a escrever para o Wattys deste ano. Vamos dizer que sim, mas ainda estou indecisa com o título. A história está mais ou menos montada na minha cabeça.
Algumas pessoas acreditam que criar um título é mais fácil do que criar uma história. Comigo é o oposto. Tento colocar um título que seja marcante para o leitor, para ele lembrar do livro e da história. Se o título for simples, repetitivo, o leitor não vai se interessar, e considerar que é mais um livro com a mesma história de sempre. Por isso o título é tão importante quanto a história.
E por onde eu começo? O título ou a história? Varia muito. Às vezes, tenho a ideia do título primeiro, e desenvolvo a história em cima dele. OU, a história primeiro, e escolho um título em cima dela. Isso vai de autor para autor, e comigo não existe exatamente uma regra.
Para este ano estou pensando em uma livro com uma mistura de romance, drama e suspense. Acho que meu nicho literário é esse, romance dark, como chamam por aí. Tento escrever um romance leve, mas sempre adiciono uma pitada de suspense. Vai ver que eu ainda não me descobri por completo como autora, quem sabe.
Não sei quais serão as regras do concurso deste, mas imagino que não mude muita coisa. 40 mil palavras, no mínimo. Livro escrito recentemente. Hastag do concurso, além da gramática e ortografia.
O que vão levar em conta é, a história ser boa, ter um bom gancho, personagens marcantes, e uma boa dose de criatividade, seja qual for o gênero e categoria. Este ano vou para a categoria romance novamente.
Ano passado eu falhei, miseravelmente, porque esqueci de marcar as histórias como concluídas, sendo assim, as duas desclassificadas. No entanto, elas foram as mais lidas do ano passado para cá, coisa que eu não esperava. Desta vez, ficarei mais atenta e vou revisar tudo, com o maior cuidado possível.
Me perguntaram esses dias o porquê do meu foco nesse concurso todos os anos. Não sei a resposta. Talvez seja pelo desafio, e me desafiar como autora e escritora. Acho que estou me testando, para ver onde estou acertando e errando, e onde preciso melhorar. Não é só pelo prêmio de 25 mil dólares, ou o contrato com o estúdio para adaptação do livro, que é um dos meus maiores objetivos como autora. É pelo desafio.
É preciso ter muita coragem para entrar numa disputa ousada, com autores de vários países, e muitos deles são muito melhores do que eu.
Não entro no concurso para ganhar. Não só para isso. Eu entro para aprender. Cada concurso é uma descoberta que eu faço nesse trabalho da escrita. E é tão... emocionante! Quando fui finalista pela primeira vez, nem conseguia acreditar. Pensei que tinham me escolhido por engano. Na segunda vez, consecultiva, tive a certeza de que eu tinha me encontrado no mundo, e que a escrita era o meu caminho para me realizar por completo. Os desafios são inúmeros, e podem me desanimar durante o processo, mas o que me dá força são as pessoas que me apoiam e acreditam no meu potencial. É nisso que me agarro. Sem isso, acho que me sentiria vazia, sem objetivos pessoais para perseguir.
Escrever é uma das razões para eu me levantar todos os dias.
Que este ano eu consiga levar uma boa história para os leitores, que cative-os de várias maneiras com bons personagens e uma boa trama. Se eu conseguir ao menos a metade disso, vou me sentir satisfeita.
Bora escrever? A noite será longa.
Até mais!! 😘
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