Como mãe, assistir à série "Adolescência" na Netflix foi uma experiência profundamente perturbadora. A trama gira em torno de Jamie Miller, um garoto de 13 anos acusado do assassinato de uma colega de classe, e explora temas como a transição difícil da infância para a idade adulta e a radicalização juvenil.
A série destaca a influência negativa das redes sociais sobre os jovens, retratando casos de abuso e violência decorrentes dessa pressão social. Essa representação é um lembrete inquietante dos desafios que nossos filhos enfrentam na era digital.
No entanto, certos aspectos da série parecem distantes da realidade. Por exemplo, a personagem da psicóloga, embora bem interpretada, faz perguntas invasivas sobre sexo a um adolescente de 13 anos, o que soa inadequado e irrealista. Além disso, a forma como Jamie é tratado pelas autoridades levanta questões sobre a precisão da representação dos procedimentos legais envolvendo menores.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define que menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, ou seja, não podem ser responsabilizados criminalmente como adultos. No entanto, adolescentes entre 12 e 18 anos que cometem atos infracionais estão sujeitos a medidas socioeducativas, que podem variar desde advertência até internação em estabelecimento educacional, dependendo da gravidade do ato e das circunstâncias envolvidas.
É importante que produções como "Adolescência" busquem um equilíbrio entre a dramatização e a precisão na representação de questões legais e sociais, para que possam contribuir de forma construtiva para o debate público sobre os desafios enfrentados pelos jovens na sociedade atual.
A série destaca a influência negativa das redes sociais sobre os jovens, retratando casos de abuso e violência decorrentes dessa pressão social. Essa representação é um lembrete inquietante dos desafios que nossos filhos enfrentam na era digital.
No entanto, certos aspectos da série parecem distantes da realidade. Por exemplo, a personagem da psicóloga, embora bem interpretada, faz perguntas invasivas sobre sexo a um adolescente de 13 anos, o que soa inadequado e irrealista. Além disso, a forma como Jamie é tratado pelas autoridades levanta questões sobre a precisão da representação dos procedimentos legais envolvendo menores.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define que menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, ou seja, não podem ser responsabilizados criminalmente como adultos. No entanto, adolescentes entre 12 e 18 anos que cometem atos infracionais estão sujeitos a medidas socioeducativas, que podem variar desde advertência até internação em estabelecimento educacional, dependendo da gravidade do ato e das circunstâncias envolvidas.
É importante que produções como "Adolescência" busquem um equilíbrio entre a dramatização e a precisão na representação de questões legais e sociais, para que possam contribuir de forma construtiva para o debate público sobre os desafios enfrentados pelos jovens na sociedade atual.
Minha opinião pessoal
Minha opinião sobre a série é, em resumo, de frustração. Achei a trama bastante arrastada. Algumas cenas se prolongaram mais do que o necessário, tornando o enredo monótono e, em muitos momentos, até cansativo. Faltou um ritmo mais dinâmico, e, em vez de aprofundar certas questões ou trazer mais conteúdo relevante, a série se perdeu em cenas desnecessárias e enrolação. A sensação que ficou é de que houve uma verdadeira "encheção de linguiça" sem real necessidade.
Havia uma oportunidade enorme de incluir momentos mais produtivos e impactantes, como entrevistas com os colegas de Jamie, que poderiam trazer à tona mais sobre a dinâmica da escola, os relacionamentos do garoto e a pressão social que ele vivia. O próprio julgamento dele poderia ter sido explorado de forma mais intensa, trazendo um elemento crucial de tensão e reflexão sobre o sistema de justiça juvenil. Mas, ao invés disso, o foco ficou em aspectos que, ao meu ver, não agregaram muito à trama principal.
Os quatro capítulos que a série apresenta dão a impressão de que a produção foi feita de forma apressada, como se os criadores não tivessem material suficiente para uma trama mais robusta. A inspiração em incidentes reais, que geraram comoção pública, é visível, mas a execução da história deixou a desejar. Em alguns momentos, parecia que estavam tentando esticar um enredo que não tinha profundidade para isso, o que, infelizmente, prejudica a experiência de quem assiste.
Havia uma oportunidade enorme de incluir momentos mais produtivos e impactantes, como entrevistas com os colegas de Jamie, que poderiam trazer à tona mais sobre a dinâmica da escola, os relacionamentos do garoto e a pressão social que ele vivia. O próprio julgamento dele poderia ter sido explorado de forma mais intensa, trazendo um elemento crucial de tensão e reflexão sobre o sistema de justiça juvenil. Mas, ao invés disso, o foco ficou em aspectos que, ao meu ver, não agregaram muito à trama principal.
Os quatro capítulos que a série apresenta dão a impressão de que a produção foi feita de forma apressada, como se os criadores não tivessem material suficiente para uma trama mais robusta. A inspiração em incidentes reais, que geraram comoção pública, é visível, mas a execução da história deixou a desejar. Em alguns momentos, parecia que estavam tentando esticar um enredo que não tinha profundidade para isso, o que, infelizmente, prejudica a experiência de quem assiste.
Teremos 2ª temporada?
Ao que parece, não teremos uma continuação. No entanto, como a série está sendo bastante comentada e destacada pela própria Netflix, pode ser que no futuro, resolvam fazer a 2ª temporada.
Até o momento, a plataforma não deu indícios de que vão nos oferecer uma continuação.
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